13/09/12

Viva a papa!


Comecei a semana passada a comer papa. Ao princípio não gostava, ou pelo menos fingia, porque me cuspia todo e chorava. Da primeira vez até vomitei tudo (em jacto, pelo nariz e tudo, haviam de ver o dramalhão que foi), mas devia ser por o meu estômago delicado não estar habituado. Agora a história é outra, mal vejo a colher abro logo a boca, como rapidamente (a minha mãe é tããão lenta a dar-me a papa) e delicio-me com ela! Por mim, todas as refeições eram papa, até me deixam mais saciado. No sábado vou comer duas refeições de papa e no domingo vou experimentar sopa. Biberon é que podem esquecer, não é mesmo para mim.

A minha mãe faz anos amanhã e como prenda de anos adiantada, nas últimas duas noites tenho dormido muito bem, só a acordo uma vez para comer e adormeço quase de seguida. Se me sentir generoso, prolongo esta minha dádiva, que é muito apreciada.

Já peso 5,4kg, o que é muito bom para mim mas me mantém abaixo do percentil 5. Não é nada simpático para quem tem que andar comigo ao colo, já começa a custar. Ou me faço à vida e começo a adormecer sozinho, sem precisar de andar a ser embalado ou então não sei não!

Ai que mania...


Quando se fala com pessoas mais velhas é muito comum ouvir-se “Ah e tal, no meu tempo os meus filhos comiam isto, aquilo e aqueloutro e não lhes fez mal!”. Hoje em dia é que os pediatras são malucos, com medo de alergias e com manias exageradas...

Pois, ainda bem que essas coisas todas não fizeram mal aos filhos dessas pessoas, mas se calhar fizeram aos filhos de outras. Tanto que, hoje em dia, a taxa de mortalidade infantil diminuiu para metade comparativamente à vinte anos atrás.

E mai’ nada!