Como quem sai aos seus não degenera, suponho que não vou gostar da maior parte dos doces de Natal…
Os meus pais não gostam de Bolo Rei, Bolo Rainha, de frutos secos ou cristalizados, de rabanadas, fatias douradas, coscorões, sonhos e fritos em geral. O meu pai ainda vai comendo uma ou outra filhós, mas a minha mãe nem isso.
Para eles o Natal é época de comer doces, sim, mas daqueles mais comuns, que geralmente existem todo o ano e que nesta época se podem comer todos os dias, sem culpas.
Nos últimos dias, os jantares deles têm sido sempre finalizados com os restos dos doces que sobraram das festas, o que provavelmente se vai traduzir numa certa balança atirada pela janela fora não tarda muito. Há pudim de café, tronco de natal (vulgarmente conhecido no resto do ano como “torta de chocolate”), serradura (não são restos de madeira, mas é um doce muito bom de natas, leite condensado e bolacha Maria), torta de laranja, tarte de maçã (especialidade da minha mãe, que este Natal foi feita pelo meu pai!) e as trufas de chocolate da minha avó. Ai as trufas…
Como consequência primordial chocante, a minha mãe descobriu hoje de manhã que está com um pneu gigante à volta da cintura e que se calhar é por causa dessa bóia flutuante que ontem quase não conseguiu vestir as calças do fato para ir para o trabalho…
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